segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pequeno notável

6,5 x 10,5cm. Estas são as medidas deste pequeno caderno da Tilibra, minha mais recente aquisição, pouco maior que um cartão de visita. Tem capa dura com elástico para fechamento e um bolso para cartões. Vantagens: cabe em qualquer bolso, o papel é firme e permite rabiscos mais vigorosos sem transparência do outro lado da folha. Desvantagem: por ser muito pequeno, não dá muita firmeza para se desenhar detalhes nem linhas longas, que ficam tremidas. Abaixo seguem algumas de minhas experiências com o caderninho, sem tema definido, usando basicamente esferográfica, lápis de cor e, eventualmente, canetas Staedtler descartáveis.































Edit - 21.04.2010: Para os interessados no caderno, segue uma imagem do marketing da Tilibra.

Monstrinho a quatro mãos

Esse é um desenho a quatro mãos. A Bruna, minha filha de 12 anos, estava brincando com o ArtRage no meu Tablet PC e, depois de encher a tela com este vermelho abóbora e algumas texturas do programa, desenhou os olhos, nariz e boca do personagem. Eu rabisquei o resto do monstrinho.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lápis do baú

Esses são mesmo do baú, com direito a naftalina e tudo mais. Todos têm pelo menos 20 anos que foram feitos. Os dois primeiros foram uma experiência com traço a nanquim e pintura a lápis de cor comum.





O próximo foi um esboço feito a lápis de cor a partir de modelo vivo. O cenário era a praça da Administração da Ceilândia e o modelo é o meu grande amigo Raimundo Tabosa, o Broba, antigo colega de estágio de Desenho com o Marel nos anos 80. Se não me falha a memória, enquanto eu o desenhava ele tambem me desenhava, mas não sei que fim levou o desenho dele.



O desenho abaixo retrata Cristiana Oliveira, a Juma Marruá de Pantanal, novela que passava à época na finada TV Manchete.

(sa)Fadas

Preciso avisar aos mais puritanos que essas imagens pecam por falta de correção política. Primeiro, embora não sejam explícitas, abusam da sensualidade. Segundo, as (sa)fadinhas aqui representadas têm cara de criança. Antes que os mais afoitos queiram me apedrejar em praça pública, aviso que já fazem mais de 20 anos que os ditos pecados foram cometidos. Peço, portanto, vossa vênia. Chamo em meu socorro, como precedentes de jurisprudência, todos os nus, orgias e bacanais já feitos por encomenda dos papas em tempos muito idos e expostos ainda hoje no Vaticano.
O desenho foi finalizado com lápis de cor comum sobre papel sulfite A4. Os desenhos a lápis são estudos preliminares em tamanho bem menor (cerca de 1/4 de A4), desenhados frente e verso em mesa de luz.





Testando o My Paint



Como já fiz nas postagens sobre o ArtRage e sobre o ArtWeaver, desta vez experimentei o MyPaint, um programa para desenho que promete bastante. Digo promete porque está ainda em fase de desenvolvimento. Embora seja criado originalmente para Linux, há também uma versão para Windows. Quem me apresentou a novidade foi meu amigo Leon. O que mais me agradou, além da grande variedade de brushes existentes (e com muitos outros a caminho), é que a área de pintura, ou canvas, se ajusta automaticamente enquanto você desenha, sem precisar redefinir tamanhos e proporções do corte. Me explicando melhor, ao arrastar a ferramenta que estiver sendo usada para qualquer extremo da área, o canvas aumenta automaticamente para acomodar a nova pincelada. Não sei porque os grandes programas (Photoshop, Painter e Cia) ainda não pensaram nisso, parece algo tão ridiculamente simples!