Mistureba

Peço desculpas aos dois ou três leitores desse blog pela falta de atualização nesse mês e meio sem postagens. Uma mistura de preguiça e poucos desenhos pode explicar a lacuna. Como diz o filósofo Millôr Fernandes, "farda mas não talha". Para compensar um pouco minha falha, segue uma mistureba do que andou aparecendo nos sketchbooks nesses dias:




Sempre fui fascinado por essa árvore, que fica na vizinhança do bloco I da 313 Norte, em Brasília. Sempre tive vontade de desenhá-la e ainda pretendo fazer outra tentativa mais demorada, com melhor acabamento.


Expressão da minha revolta pelo barulho ensurdecedor da platéia, enquanto aguardava o início da cerimônia de colação de grau do Cláudio Henrique, o Claudão, no Teatro da Unip.


Esse foi durante o Rabiscão de 15 de agosto, no Rayuela.


Costumava desenhar muitos personagens de fantasia quando adolescente. Sempre gostei de pintar a pele das figuras de verde.

Brasil x Argentina, 05/09

Marcelo comendo pipoca, com os olhos vidrados no jogo

Embora não goste de futebol, eu gosto dos amigos. E como os amigos gostam de futebol, sou obrigado a fazer certas concessões. Foi assim que acabei assistindo o jogo Brasil x Argentina de 5 de setembro, que acabou mal para o Maradona, com a vitória da seleção de Dunga por 3x1. Recebi um convite irrecusável para assistir a partida na casa de meu amigo, quase irmão, Zé Alves, um cearense arretado e doente por futebol. Um dos filhos do Zé é o Marcelo que, além de músico, também desenha.


Desenho feito por Marcelo. Eu, em primeiro plano, e Zé ao fundo.

Sketchcrawl em Brasília, 19/09

Ao contrário do SketchCrawl anterior, que teve quase 60 participantes (59, segundo a Helena), esse só contou comigo, Olavo, Gabriel e Helena. O local do encontro foi o Centro Cultural da Caixa Econômica, no Setor Bancário Sul de Brasília, sábado, 19 de setembro. Dessa vez o Enrico Casarossa, criador do evento, surpreendeu a todos ao antecipar em um mês a realização do SketchCrawl.


Helena Jansen, enquanto aquarelava minha bicicleta. Ao fundo, eu no reflexo do vidro.


Sede do Banco Central, vista do Centro Cultural da Caixa


A caminho da Esplanada dos Ministérios, de bicicleta, parei em uma barraca que servia carne-de-sol na chapa. Enquanto esperava ser atendido, registrei esse SUV da Mitsubishi. Enquanto isso, no gramado do Eixo Monumental as equipes de som faziam os últimos ajustes para o Porão do Rock.


Para fechar os desenhos do dia, me aproximei da entrada da garagem do Congresso para registrar um ângulo menos comum desse que é um cartão-postal de Brasília e do Brasil.